quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Políticas e Princípios Para o Controle dos Estoques - parte 3

Políticas de estoque são diretrizes, padrões que servem de guia e critérios para medir o desempenho do departamento de controle dos estoques. Estas políticas, segundo Dias (1993, p. 25), são:

Metas de empresas quanto a tempo de entrega dos produtos ao cliente;
 Definição do número de depósitos e/ou almoxarifados e da lista de materiais a serem estocados neles;
 Definição do nível de flutuação dos estoques para atender uma alta ou baixa das vendas ou uma alteração de consumo;
 Definição da medida de especulação dos estoques, ou seja, até que ponto será feita antecipada com preços mais baixos ou compra de quantidade maior para obter desconto; e
 Definição da rotatividade dos estoques.

Dos itens citados acima, a definição do nível de flutuação e da rotatividade dos estoques são, segundo Dias (1993) os que merecem mais atenção, pois é exatamente neles que também vai ser medido o capital investido em estoques.

É importante compreender que para organizar um setor de controle de estoques, inicialmente devem-se descrever suas principais funções, que segundo Dias (1993, p. 29) são:

 Determinar “o quê” permanecer em estoque. Número de itens;
 Determinar “quando” se devem reabastecer os estoques. Periodicidade;
 Determinar “quanto” de estoque será necessário para um período pré-determinado;
 Acionar o departamento de compras para executar a aquisição de estoque;
 Receber, armazenar e atender os materiais estocados de acordo com as necessidades;
 Controlar os estoques em termos de quantidade e valor e fornecer informações sobre a posição do estoque;
 Manter inventários periódicos para avaliação das quantidades e estados dos materiais estocados; e
 Identificar e retificar do estoque os itens obsoletos e danificados.

Esses aspectos podem ser tomados como princípios fundamentais para um controle eficiente dos estoques.

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